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    • Cálculo de cabos de alimentação para uma estação de carregamento para veículos elétricos de 50 kW

    Cálculo de cabos de alimentação para uma estação de carregamento para veículos elétricos de 50 kW

    Cálculo dos cabos para a instalação de uma estação de carregamento para veículos elétricos.

    O desenvolvimento de veículos elétricos é uma realidade que requer a adaptação e a melhoria de infraestruturas e que as mesmas sejam equipadas com estações de carregamento públicas e privadas.

    Neste artigo, apresentaremos um exemplo de cálculo dos cabos para a instalação de uma estação de carregamento para veículos elétricos de 50 kW para carga rápida.

    A ideia geral do artigo é a instalação de um ponto de carregamento numa bomba de gasolina ou lugar na via pública, sendo a energia fornecida por um transformador com potência suficiente para abastecer a estação de carregamento para veículos elétricos.

    Se o transformador não tiver potência suficiente, terá de ser ampliado, o que implica direitos económicos em relação ao distribuidor.

    Se for preciso ampliar o transformador, será necessário calcular um novo quadro geral de comando e proteção, com uma saída para 50 kW, e recalcular os poderes de corte dos interruptores das saídas atuais. Certamente servirão os mesmos, mas para fazê-lo bem, é necessário calcular as intensidades de curto-circuito a jusante do transformador e verificá-lo.

    Partimos do pressuposto que existe potência disponível suficiente no centro de transformação de 160 kVA para o caso em questão.

    Cálculo dos cabos para a instalação de uma estação de carregamento.

    Cálculo de secção por intensidade admissível

    Começamos com os seguintes dados de partida:

    • U = 400 V (trifásica)
    • Potência = 50 kW
    • cos ϕ = 0,9
    • L = 45 m

    Cabo de alimentação tipo Afumex Class 1000 V (AS) / Exzhellent Compact 1000 V (AS)

    Instalado em condutas enterradas (em condições padrão)

     

    Obtemos a intensidade de corrente:

    Seguindo escolhemos um interruptor automático de 100 A de intensidade nominal e calculamos a secção para tal intensidade de corrente com o objetivo de proteger corretamente a linha.

    O sistema de instalação é D (quadro 52H das Regras técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão):

    Como o cabo é instalado em condutas enterradas, temos de aplicar o fator de correção 0,8 que indica a nota de rodapé do quadro 52-C30 e a primeira secção que excede os 100 A é 25 mm2 (144 A x 0,8 = 115 A > 100 A). Ver tabela.

    É necessário entrar por 3 XLPE uma vez que se trata de corrente trifásica e cabo termoestável (temperatura máxima do condutor = 90 ⁰C em regime permanente):

    NOTA: se o cabo estiver na zona ATEX, deve ser do tipo RVFV.

    Cálculo de secção por queda de tensão

    A queda de tensão admissível a partir de transformador de distribuição próprio é de 8% para usos gerais (quadro 52O):

    Para seções pequenas, não é necessário usar a fórmula de queda de tensão que considera a reactância.

    Este cálculo não tem em consideração a linha entre o transformador e o quadro geral de comando e proteção, mas sabendo que é muito curta (alguns metros) e que a secção por queda de tensão é muito baixa e está longe do valor mínimo por intensidade admissível (25 mm²), o cálculo é aceitável.

    Cálculo de secção por curto-circuito

    Temos os seguintes dados:

    Verificação do poder de corte

    Calculamos o curto-circuito nos terminais do transformador. Será semelhante ao curto-circuito nos terminais de proteção, tendo em consideração pontes entre o transformador e o quadro geral de comando e proteção curtas.

    NOTA: 70 kA é o poder de corte da nossa proteção de In = 100 A.

    Verificação do curto-circuito mínimo

    Precisamos de calcular as impedâncias da linha e do transformador para podermos obter o curto-circuito mínimo e verificar se a nossa proteção se ativa em qualquer caso de curto-circuito.

    Calcular a impedância (máxima) da linha, utilizamos a resistência a 145 ⁰C (valor recomendado por diversas normas)

    a) R20 (25 mm2) = 0,78 Ω/km (de acordo com a norma EN 60228)

    b) R145 = R20 · (1+α·(145-20)) = 0,78 x (1+ 0,00393 x (145-20)) = 1,163Ω/km

    c) R = 1,163 Ω /km x 0,045 km = 0,0523 Ω

    Para calcular a reactância, utilizamos 0,08 Ω/km (IEC 60364-5-52, anexo G) (no caso de cabos em quincôncio; se forem dispostos no mesmo nível, o valor seria 0,1 Ω / km)

    • X = 0,08 Ω/km x 0,045 km = 0,0036 Ω

    A impedância da linha será:

    • Z = R + jX = 0,0523 + 0,0036j

    Vejamos agora a impedância de curto-circuito do transformador:

    Vimos que a impedância de curto-circuito, de acordo com a placa de características do transformador, é de 4,5%.

    • ucc (%) = 4,5 %

    Aplicando a fórmula que relaciona a queda de tensão percentual de curto-circuito (ucc (%)) com a impedância de curto-circuito do transformador (Zcc):

    E para obter a resistência dos enrolamentos, usamos Pk potência de perdas por efeito Joule…

    • Pk = 3Rcc·In²

    Aplicação do teorema de Pitágoras:

    Tendo em consideração uma diminuição da tensão de alimentação de 20% (a consequência de uma grande diminuição da impedância de carga, faz com que a impedância da alimentação (transformador) seja mais relevante, daí a diminuição da tensão de alimentação durante o curto-circuito):

    Sendo o interruptor automático de curva C, o seu funcionamento é garantido para 10 vezes a intensidade nominal:

    • 10 x 100 = 1000 < 2250 A

    Portanto, com a secção de 25 mm² (3 fases + neutro), também se cumpre o critério de curto-circuito e é a secção solução.

    Podemos ver como a linha não precisa de um condutor de proteção. Para este caso, pensaremos numa rede de terra adequada para a estação de carregamento para veículos elétricos com os componentes necessários (elétrodo(s), condutores …) que garantam uma ligação adequada.

    Justificação económica para o aumento de secção por intensidade admissível

    No desenvolvimento do cálculo, usamos um cabo de 25 mm² em vez de um cabo de 16 mm2 que suporta 90 A e sendo maior que 80 A, poderia valer perfeitamente (usando a proteção apropriada, a suposição de In = 100 A deixaria de ser válida).

    Considerando o custo unitário dos cabos Afumex Class 1000 V (AS) / Exzhellent Compact 1000 V (AS):

    • 1×16 → 1,36 €/m
    • 1×25 → 2,05 €/m

    Como resultado teremos o seguinte valor a ser amortizado com a fatura de eletricidade:

    • 4 x 45 m x 2,05 €/m = 369 €
    • 4 x 45 m x 1,36 €/m = 244,8 €

                                           ————

                                            124,2 €

    Vamos agora calcular a diferença de perdas devido ao efeito Joule, considerando uma média de 5 horas de funcionamento por dia do carregador à sua potência nominal. Obviamente, as estimativas podem ser feitas de acordo com os critérios de cada projetista.

    EP = 3 · (R25– R35) · I² · L · t /1000

    Em que:

    • EP(kWh) 
    • R (Ω/km)
    • I (A)
    • L (km)
    • t (h)

    Utilizamos valores de resistência a 70 ⁰C, por exemplo (EN 60228 ou catálogo Prysmian BT). Trata-se de um cálculo aproximado que, se for a plena potência, será um valor não muito longe da realidade.

    Temos em consideração um ano de tempo de funcionamento (5 x 365 = 1825 h):

    • EP = 3 x (1,48 – 0,934) x 80² x 0,045 x 1825/1000 = 860,93 kWh

    Depois disse tivermos em consideração uma tarifa de 0,12 €/kWh, podemos calcular a poupança anual:

    • A = 860,93 kWh/ano x 0,12 €/kWh = 103,31 €/ano

    Portanto agora podemos obter o prazo de amortização da secção superior:

    • Am = 124,2 € / 103,31 €/ano = 1,2 anos

    Vemos que se trata de um prazo muito curto, com outras vantagens colaterais, por exemplo:

    • Prolongamento da vida útil da linha uma vez que suporta temperaturas mais baixas porque vai menos carregada
    • Redução de emissões de CO2* uma vez que se poupa energia por ter menos efeito Joule
    • “” da queda de tensão
    • Possibilidade de aumentar a corrente que transporta a linha no futuro
    • Continuar a poupar dinheiro na fatura após a amortização da secção superior
    • Melhor resposta a fenômenos transitórios**

    * Ao fabricar um cabo de maiores dimensões, emite-se mais CO2, mas como já mostramos em outros artigos, estas emissões são muito pequenas em relação às que se poupam por redução do efeito Joule. Em outras palavras, a amortização ecológica da secção maior é muito rápida.

    ** O cabo com uma secção superior garante a proteção coordenada, pois, como a sua secção é maior, a sua impedância será inferior e a corrente de curto-circuito mínima (nos terminais da estação de carregamento para veículos elétricos) será maior, garantindo em grande medida o funcionamento da proteção.

    a) Podemos até calcular num salto de secção duplo, passando de 16 mm² para 35 mm2.

    • 1×16 → 1,36 €/m
    • 1×35 → 2,82 €/m

    b) Diferença de custo:

    • 4 x 45 m x 2,82 €/m = 507,6 €
    • 4 x 45 m x 1,36 €/m = 244,8 €

                                                      ————-

                                                         262,8 €

    1. Energia perdida:

    • EP = 3 x (1,48 – 0,663) x 80² x 0,045 x 1825/1000 = 1288,25 kWh
    2. Poupança anual:
    • A = 1288,25 kWh/ano x 0,12 €/kWh = 154,59 €/ano
    3. Prazo de amortização:
    • Am = 262,8 € / 154,59 €/ano = 1,7 anos

    Para terminar, novamente, um prazo muito curto.

    Cálculo dos cabos para a instalação de uma estação de carregamento .

    Lisardo Recio Maíllo

    Product Manager

    Prysmian Group

     


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